02/09/2011

Deus vira personagem de game!!

Em El Shaddai, Deus vira personagem de video game

Agência Pavanews, com informações de CNN
Os desenvolvedores esperam os jogadores vão olhar para além do jogo e saber mais sobre a história bíblica depois de jogar "El Shaddai".
Depois de usar deuses mitológicos e a figura do diabo em jogos como “Doom”, ”God of War”, “Devil May Cry” e “Battle for Asgard”, agora surge um novo jogo, onde o Deus da Bíblia é invocado.
“El Shaddai: Ascensão do Metatron” (Ignition Entertainment) é um game cujo protagonista é baseado em Enoque, homem que, segundo o livro do Gênesis, foi levado ao céu sem precisar morrer. Segundo os livros apócrifos de Enoque, ele se tornou o chefe dos arcanjos e protetor de tesouros do céu.
Em “El Shaddai”, Enoch é um sacerdote que tenta impedir sete anjos caídos de destruírem o mundo. Shane Bettenhausen, diretor da empresa que criou o jogo, disse que há muitos jogos populares que usam a mitologia, mas “El Shaddai” queria contar uma história diferente.
“As mitologias religiosas ocidentais são uma espécie de tabu na cultura popular. É complicado mexer com a Bíblia, a menos que você esteja tentando fazer algo didático”, disse ele. “Sentimos que a maioria dos cristãos do Ocidente não conhece esta história. Decidimos apresentar a história modernizada no jogo, porque ele é um bom modelo ao caçar anjos caídos, trazendo-os de volta para enfrentar a justiça nos Céus.”
Bettenhausen disse ainda que a empresa fez uma releitura da história do Livro de Enoque, tomando muito cuidado para não chatear os fiéis. ”Não há nada ali que possa ofender, mas pode fazer cristãos tradicionais ocidentais se perguntarem sobre esse relato de Gênesis. Não queremos fazer nenhum marketing explorando a fé alheia.”, disse ele.
Na história, sete anjos foram enviados à Terra para viver entre os seres humanos. Os anjos inesperadamente apaixonaram-se pelos seres humanos de quem deveriam zelar e os seres humanos, do mesmo modo, começou a adorar os anjos mais que a Deus Todo-Poderoso (ou El Shaddai, em hebraico). Do relacionamento de humanos e anjos, surge uma nova raça, os chamados Nefilins, que ameaçam destruir o mundo.
Deus decidiu restaurar a ordem e envia um ser humano para enfrentar os anjos e livrar o mundo dos nefilins. Surge então Enoque, um homem bom que havia sido chamado para o céu. De volta à Terra, ele sai em busca dos anjos e da Torre de Babel. Cada andar da torre é um reflexo de um dos anjos caídos, onde o surrealismo surge com força total no game que possui versões para PlayStation 3 e Xbox 360.
Lançado no Japão em abril, o jogo se tornou um sucesso instantâneo entre os fãs de desenhos japoneses do tipo anime, que apreciaram seu estilo de arte e movimentos. Logo surgiram grupos de fãs e as convenções de gamers no Japão testemunhou os primeiros cosplayers (fãs que se vestem como seus personagens favoritos) de El Shaddai.
“Ficamos impressionados porque no Japão você raramente vê surgir um grupo de fãs antes de o produto se popularizar,” disse Bettenhausen. ”Na ComicCon em San Diego (em julho), já tivemos cosplayers americanos. Foi muito legal ver isso acontecendo”
Para os criadores, a história apela para os jogadores do sexo masculino e feminino, e por isso acreditam que podem alcançar um sucesso ainda maior.
“O que realmente vai surpreendê-lo em El Shaddai, além dos gráficos estranhos, e a história, diferente de tudo que você já viu, é a experiência de jogar num cenário que muda a cada momento”, disse Bettenhausen.
Veja o game trailer abaixo:
Fonte: Pavablog

01/09/2011

Como a mídia manipula a sociedade!!

Como a Mídia Manipula a Sociedade !


O linguista estadunidense Noam Chomsky elaborou uma lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:




1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO: O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais” (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’). 






11 de Setembro de 2001
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES: Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.



 3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO: Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.








4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO: Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento. 



 5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE: A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.







6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO: Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…




7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE: Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores. 



8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE: Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.



9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE: Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!




10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM:

  No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.