26/05/2011

Uso da internet nas empresas brasileiras chega a 95%

A presença dos computadores nas empresas ficou em 97% no ano passado, enquanto que a penetração da internet alcançou 95% das companhias brasileiras, revelou o TIC Empresas 2010, estudo realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
O uso de computadores pelas empresas no país se manteve no mesmo patamar da pesquisa anterior, feita em 2009. Já a utilização da internet no segmento corporativo teve expansão de dois pontos percentuais na comparação com o índice de 93% de 2009.
Se for considerado o uso de computadores nas empresas de 50 ou mais funcionários, este chegou à casa dos 100%. Entre as companhias com 10 a 49 empregados, a taxa é de 97%. A presença da internet, por sua vez, é de 100% nas corporações de 250 ou mais funcionários, de 99% naquelas que contam com 50 a 249, e de 94% naquelas em que a força de trabalho é de 10 a 49 pessoas.
Atualmente, pontuou o relatório, 40% das empresas têm até cinco PCs, 23% contam com 6 a 10 computadores, 19%, com 11 a 20, e 6%, com 21 a 30. Somente 11% das empresas do Brasil detêm 31 ou mais PCs. O uso de celular corporativo, por sua vez, é realizado por 65% das empresas.
O estudo revelou ainda que no ano passado 89% das empresas usam a internet para fazer consultas e interagir com órgãos públicos, pouco superior aos 87% de 2009. O número de companhias que realiza o pagamento de taxas e impostos pela web, entretanto, deu um salto de 8 pontos percentuais, atingindo 58% na pesquisa de 2010, contra índice de 50% na de 2009.
Segundo Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br, a universalização do computador e da internet nas empresas brasileiras e o avanço da conectividade não refletem maior nível de apropriação da tecnologia. “Isso se comprova pela estabilidade no conjunto de indicadores que denotariam maior integração da cadeia produtiva, como os de transações realizadas no ambiente virtual. Agora que as empresas já substituíram o papel pelo computador, chegou a hora de aproveitar todo o potencial da tecnologia. Isso vai incrementar ainda mais as relações entre empresas, clientes e governo apoiadas na internet”, afirmou ele, se referindo ao fato que a taxa das empresas que realizando transações pela web, como pedidos e compras, ficou estável em 55%.

Fonte: TI Inside

Cartões de crédito deverão ter menos tarifas!

Novos cartões de crédito terão menos tarifas

Começam a valer, a partir de 1º de junho, as novas regras que reduzem o número de tarifas cobradas dos consumidores pelas operadoras de cartões de crédito. As normas para o setor foram estabelecidas pela resolução n° 3.919/2010 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Os consumidores pagarão no máximo, cinco tarifas do cartão: a anuidade, o pedido de uma segunda via do cartão, o uso de canais de atendimento para saques em dinheiro, a avaliação emergencial de linhas de crédito ou pagamento de contas com o cartão.

A redução no número de tarifas será obrigatória apenas para os cartões que forem emitidos a partir de 1º de junho deste ano, conforme explica cartilha do Banco Central divulgada nesta terça-feira (24). Segundo o Ministério da Justiça, as mudanças foram motivadas pelo número de reclamações por cobranças indevidas registradas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) que integra Procons de todo País. As reclamações passaram por análise no Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do ministério e, em seguida, foram encaminhadas ao Banco Central.

Outra novidade aprovada pelo conselho é que só poderão ser oferecidos dois tipos de cartões de crédito: os básicos e os diferenciados, que podem ser nacionais ou internacionais.Os cartões do tipo básico são exclusivos para o pagamento de compras, contas ou serviços. O valor da anuidade de utilização deve ser o menor preço cobrado pela operadora, entre todos os cartões oferecidos. Também fica proibida, a associação a programas de benefícios ou recompensas para os cartões básicos.

Já os cartões diferenciados, além de permitir o pagamento de compras, estão associados a programas de benefícios e recompensas. O preço da anuidade desse tipo de cartão deve abranger, além da utilização para o pagamento de compras, também a participação do usuário nos programas associados ao cartão.

Pagamento da fatura – A partir de junho, o pagamento mínimo da fatura mensal não poderá ser inferior a 15% do total cobrado. Já em 1º de dezembro de 2011, o valor mínimo corresponderá a 20% daquele total. Os demonstrativos e as faturas mensais dos cartões de crédito deverão, ainda, trazer informações claras e separadas sobre os encargos cobrados, de acordo com cada operação realizada. Também deverá constar do extrato o valor a ser cobrado no mês seguinte, caso o consumidor opte pelo pagamento mínimo.

Saiba Mais - O Banco Central lançou cartilha que explica as mudanças. O manual está disponível em www.bcb.gov.br.
Reclamações sobre operadoras de cartão de crédito podem ser feitas pelo telefone 0800-979-2345, das 8h às 20h, de segunda a sexta.

Fonte: TI Inside (Recebida por email)

Aprovado plebiscito sobre Tapajós!

CCJ aprova plebiscito para criação do estado de Tapajós

Por Mário Coelho

A Comissão de Constituição e Justiça (CJJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (25) o Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 19/99, que prevê plebiscito para criar o estado de Tapajós. A proposta, que ainda terá de ser votada pelo plenário da Casa, foi aprovada na Câmara em 5 de maio, junto com outro projeto que autoriza a consulta popular sobre a criação de outra unidade da federação a partir do desmembramento do Pará. O plebiscito do estado do Carajás foi promulgado. Também foi aprovado o regime de urgência para o projeto.
Caso a população decida pela criação da unidade federativa do Tapajós, ele terá 29 municípios das regiões Baixo Amazonas e do Sudoeste Paraense e será o quarto maior estado brasileiro, superando Minas Gerais. Em seu território, morariam cerca de 1,7 milhão de pessoas, em torno de 20% da atual população do Pará. A capital deve ser a cidade de Santarém, que possui atualmente 276 mil habitantes. O texto foi aprovado na forma de substitutivo da Comissão de Amazônia e de Desenvolvimento Regional ao Projeto de Decreto Legislativo 731/00, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).
O relator da matéria na CCJ do Senado, Vital do Rego (PMDB-PB), lembrou que foram feitas duas mudanças pela Câmara em relação ao texto aprovado em 2000 pelos senadores. A primeira foi o acréscimo de mais dois municípios no estado do Tapajós. São eles: Mojuí dos Campos e Senador José Porfírio. Além disso, a proposta estabelece a forma como a  Assembleia Legislativa do Pará deve encaminhar ao Congresso Nacional a sua manifestação sobre o desmembramento do território.
"Nós não estamos criando o estado do Tapajós. Estamos aprovando o plebiscito em todo o estado do Pará", disse o senador Mozarildo Cavalcante, autor da proposta. Segundo ele, não existe por enquanto discussão se o desmembramento será bom ou não para a região. O petebista ressaltou que o debate será feito pelos paraenses. "Não estamos discuntindo o mérito, que espero que seja bem discutido pelos senadores aqui e depois por todo o Pará", afirmou Mozarildo.
Assim como na Câmara, a proposta passou quase por unanimidade. Somente o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) colocou-se contrário à sua aprovação. Para ele, a Casa tem questões mais importantes para analisar. O tucano disse também que a subdivisão territorial deveria ser acompanhada por estudos mais aprofundados, tanto de ordem financeira quanto histórica. "Não seria adequado criar um estado com mais uma Assembleia Legislativa, mais um Tribunal de Contas, mais uma Polícia Civil, uma Polícia Militar, três senadores, deputados. Não é um assunto que deveria nos mobilizar", disse.

25/05/2011

Prisioneiros


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Dois surdos: os religiosos e o movimento gay

Artigo de William Douglas (*)


DOIS SURDOS: OS RELIGIOSOS E O MOVIMENTO GAY

A decisão do STF, de ser comemorada e criticada, é apenas mais um round na luta irracional que se desenvolve entre religiosos e o movimento gay. O STF acertou na decisão, mas errou em sua abordagem. Ao invés de interpretar a Constituição, ousou reescrevê-la sem legitimidade para tanto. Mas, que razões levaram a Corte Suprema a isso? A imperdoável incapacidade dos contendores de agir de forma tolerante, democrática e respeitosa. A terrível intenção, de ambos os lados, de forçar o outro a seguir seus postulados, em atentado contra a liberdade de escolha, opinião e crença.

Quem ler os relatos contidos em anais da constituinte verá que incluir o casamento gay na Constituição foi assunto derrotado nas votações. O STF mudar esse conceito e ignorar a decisão do constituinte originário é ativismo judicial da pior espécie, mas o STF tem suas razões: os religiosos, ao invés de negociar uma solução, se negam a mexer na Constituição.
O erro da intolerância, o movimento gay também comete ao tentar impor um novo conceito de casamento ao invés da aceitação da união civil estável homoafetiva, e mais ainda, ao defender um projeto de lei contra homofobia que desrespeita a liberdade de opinião e religiosa (PLC 122). Isso para não falar do "kit gay", uma apologia ofensiva e inaceitável para grande parcela da população. Não há santos aqui, só pecadores. Em ambos os lados.
Erram os religiosos ao querer impedir a união civil homossexual, calcando-se em suas crenças, as quais, evidentemente, não podem ser impostas à força. Mas erra também o movimento gay em querer enfiar goela abaixo da sociedade seus postulados particulares. Vivemos uma era de homofobia e teofobia, uma época de grupos discutindo não a liberdade, mas quem terá o privilégio de exercer a tirania.Negar o direito dos gays é tirania dos religiosos. De modo idêntico, impor sua opinião aos religiosos, ou calá-los, ou segregá-los nas igrejas como se fossem guetos é tirania do movimento gay. Nesse diálogo de surdos, o STF foi forçado a decidir em face da incompetência do Congresso, dos religiosos e do movimento gay, pela incapacidade de se respeitar o direito alheio.
Anotemos os fatos. O STF existe para interpretar a Constituição, não para reescrevê-la. Onze pessoas, mesmo as mais sábias, não têm legitimidade para decidir em lugar dos representantes de 195 milhões de brasileiros. Os conceitos "redefinidos" pelo STF são uma violência contra a maioria da população. Nesse passo, basta ler o artigo Ulisses e o canto das sereias: sobre ativismos judiciais e os perigos da instauração de um terceiro turno da constituinte, de Lênio Luiz Streck, Vicente de Paulo Barreto e Rafael Tomaz de Oliveira, disponível em meu blog. O resumo: apenas Emenda à Constituição pode mudar esse tipo de entendimento. O problema: a maioria se recusa a discutir uma solução contemporizadora que respeite e englobe a todos.
O Supremo agiu bem em alertar sobre a incapacidade das partes de resolverem seus problemas no Congresso, mas errou em, ao invés de se limitar a assegurar direitos de casais discriminados, invadir o texto da Constituição para mudá-lo manu militari.
O STF não se limitou a garantir a extensão de direitos, mas quis reescrever a Constituição e modificar conceitos, invadindo atribuições do Poder Legislativo. Conceder aos casais homossexuais direitos análogos aos decorrentes da união estável é uma coisa, mas outra coisa é mudar conceito de termos consolidados, bem como inserir palavras na Constituição, o que pode parecer um detalhe aos olhos destreinados, mas é extremamente grave e sério em face do respeito à nossa Carta Magna. "Casamento" e "união civil" não são mera questão de semântica, mas de princípios, Nem por boas razões o STF pode ignorar os princípios da maioria da população e inovar sem respaldo constitucional.
Enfrentar discriminações é louvável, mas agir com virulência contra os conceitos tradicionais, e, portanto, contra o Congresso e a maioria da população, diminui a segurança jurídica diante da legislação. A tradição existe por algum motivo e não deve ser mudada pelo voto de um pequeno grupo, mas pela consulta ao grande público ou através de seus representantes, eleitos para isso.
O art. 1.726 do Código Civil diz que uma união estável pode ser convertida em casamento mediante requerimento ao juiz. Ora, pelo que o STF decidiu, foi imposto, judicialmente, o casamento gay. Até os ativistas gays, os moderados, claro, consignam o cuidado de não se chamar de casamento a união civil. Os ativistas não moderados, por sua vez, queriam exatamente isso: enfiar goela abaixo da maioria uma redefinição do conceito de casamento. Não se pode, nem se deve, impedir que um casal homossexual viva junto e tenha os direitos que um casal heterossexual tem, mas também não se pode impor um novo conceito que a maioria recusa.
Abriu-se, em uma decisão com intenção meritória, o precedente de o STF poder substituir totalmente o Congresso. Salvo expressa determinação da Constituição para que o faça, quando o Congresso não legisla sobre um tema, isso significa que ele não quer fazê-lo, pois se quisesse o teria feito. Há um período de negociação, existem trâmites, existem protocolos. O STF não pode simplesmente legislar em seu lugar, tomar as rédeas do processo legislativo. Mas, que o Congresso e as maiorias façam sua mea culpa em não levar adiante a solução para esse assunto.
O STF deve proteger as minorias, mas não tem legitimidade para ir além da Constituição e profanar a vontade da maioria conforme cristalizada na Constituição. O que houve está muito perto de criar, pelas mãos do STF, uma ditadura das minorias, ou uma ditadura de juízes. O STF é o último intérprete da Constituição, e não o último a maculá-la. Ou talvez o primeiro, se não abdicar de ignorar que algumas coisas só os representantes eleitos podem fazer.
Precisamos caminhar contra a homofobia e o preconceito. E também precisamos lembrar que cresce em nosso meio uma nova modalidade de preconceito e discriminação: a teofobia, a crençafobia e a fobia contra a opinião diferente - o que já vimos historicamente que não leva a bons resultados.
O PLC 122, em sua mais nova emenda, quer deixar ao movimento gay o direito de usar a mídia para defender seus postulados, mas nega igual direito aos religiosos. Ou seja, hoje, já se defende abertamente o desrespeito ao direito de opinião, de expressão e de liberdade religiosa. Isso é uma ditadura da minoria! Isso é, simplesmente, inverter a mão do preconceito, é querer criar guetos para os religiosos católicos, protestantes, judeus e muçulmanos (e quase todas as outras religiões que ocupam o planeta) que consideram a homossexualidade um pecado. Sendo ou não pecado, as pessoas têm o direito de seguir suas religiões e expressar suas opiniões a respeito de suas crenças.
E se o STF entender que o direito de opinião e expressão não é bem assim? Isso já é preocupante, porque o precedente acaba de ser aberto. E se o STF quiser, assim como adentrou em atribuições do Congresso, adentrar naquilo que cada religião deve ou não professar?
O fato é que as melhores decisões podem carregar consigo o vírus das maiores truculências. Boa em reconhecer a necessidade de retirar do limbo os casais homossexuais, a decisão errou na medida. Quanto ao mérito da questão, os religiosos e ativistas moderados deveriam retomar o comando a fim de que a sociedade brasileira possa conviver em harmonia dentro de nossa diversidade.

(*) William Douglas é juiz federal com mestrado em Direito e pós-graduação em Políticas Públicas e Governo. Atua também como professor em cursos de extensão em Direito e preparatórios para concursos. É autor de vários livros com dicas para aprovação em seleções públicas.

18/05/2011

Novelas fazem mal à saúde... do casamento!!

Novelas fazem mal à saúde -- do casamento

Além das bobagens de sempre, agora as pesquisas apontam uma novidade nas novelas, se é que não sabíamos: onde chega o sinal da Globo, aumenta o número de separações. Não é preciso ser um gênio para perceber como as novelas tratam o casamento, as relações pessoais e, especialmente, os valores cristãos.
A novidade está na pesquisa dirigida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e sugere uma ligação entre as novelas da Globo e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Publicada pela BBC.com, a pesquisa leva em conta os censos dos anos 70, 80 e 90 e o alcance da TV Globo em todo o país. Para os autores, Alberto Chong e Eliana La Ferrara, “a parcela de mulheres que se separaram ou se divorciaram aumenta significativamente depois que o sinal da Globo se torna disponível”.
Não parece história da carochinha, como é o caso dos dramalhões. Foram analisadas 115 novelas transmitidas pela Globo entre 1965 e 1999. Nelas, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% eram infiéis a seus parceiros.
Não conheço a alma feminina. Mas desconfio que, quando os homens se acham frouxos, pobres ou incompetentes ao assistirem aos “modelos” de virilidade e sucesso da espécie masculina apresentados na tela, as mulheres também se descabelam. Não se sentiriam elas gordas, mal-amadas e incompletas ao verem no “espelho das 8” aquela mistura de “barbie” e mulher-fatal, uma espécie vencedora-sem-estrias e que nunca fica velha? Não há casamento que resista, se esse é o alimento diário.

Fonte: Ultimato

Faça o download da pesquisa Television and Divorce: Evidence from Brazilian Novelas, aqui

Turismo reprovável!

600 milhões de pessoas viajam todo ano para manter relações sexuais com menores

Em matéria publicada no dia 9 de maio, o jornal argentino Clarín denuncia o turismo sexual, especialmente de crianças e adolescentes em "países com legislação e autoridades permissivas, que fomentam um contexto de impunidade a mediadores e traficantes de pessoas e com ampla parcela da população na indigência".
O texto destaca que muitas crianças chegam aos contextos de turismo sexual infantil (TSI) por meio de redes criminosas que, por vezes, compram ou ganham sua "posse" dos próprios parentes.
"O fluxo de turistas sexuais em busca de meninas e meninos provém sobretudo da Europa Ocidental (Espanha, França, Itália, Alemanha e Bélgica) e países escandinavos, Estados Unidos, Ásia, Austrália e países do Golfo; e se dirige até os países mais pobres do Sudeste Asiático (Tailândia, Camboja, Índia), África e alguns países latinoamericanos (Costa Rica, Brasil, Cuba e México).
O turismo sexual infantil é favorecido pelo maior poder aquisitivo dos viajantes e pelos baixos preços nos países de destino. Associado quase sempre à pedofilia, responde também a consumidores que consideram mais excitantes indivíduos de outros grupos étnicos.
Segundo a Organização Internacional de Migração e Turismo, a cada ano 600 milhões de pessoas, em sua imensa maioria homens, viajam a diferentes destinos do mundo para manter relações sexuais com menores de idade" (trecho traduzido da nota original).
O combate ao abuso sexual infantil é assunto em voga. Nesta quarta, 18 de maio, doze cidades brasileiras farão parte da Marcha contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, movimento organizado por redes e organizações evangélicas como parte da Campanha de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo, liderada pela RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social). A iniciativa visa destacar o aumento do risco de o problema se intensificar com a chegada da Copa do Mundo de Futebol no Brasil em 2014. 

Fonte: Clarin

Parece que finalmente haverá diálogo...

Religiosos serão ouvidos sobre kit anti-homofobia 

Por Edson Sardinha em 18/05/2011 - 16h00

Uma comissão formada por representantes de parlamentares ligados a segmentos religiosos será ouvida no processo de definição do kit anti-homofobia a ser distribuído pelo Ministério da Educação (MEC). Segundo o coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), o compromisso foi assumido hoje pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em encontro com a bancada. Diante da disposição do ministro, a frente parlamentar decidiu suspender a obstrução a qualquer votação na Câmara, anunciada ontem pela bancada em represália ao que alguns deputados batizaram de “kit-gay”.

“Essa comissão vai interagir com o ministério para avaliar esse material e também opinar sobre o seu conteúdo. O material não irá à aprovação do ministério antes desse procedimento. Vamos monitorar”, afirmou João Campos ao Congresso em Foco. “Evidentemente que não podemos impor ao governo que faça o que queremos. Mas o ministro tem formação cristã, se houver excessos, ele está disposto a dialogar conosco”, acrescentou o deputado.

João Campos disse que o colegiado será composto por representantes da Frente Parlamentar Evangélica, da Frente Parlamentar em Defesa da Família Brasileira, também basicamente formada por evangélicos, e da bancada católica.

No encontro desta manhã, Haddad negou que o material em circulação apelidado pelos parlamentares como kit-gay – três vídeos e quatro cartilhas- seja oficial do MEC. O ministério se prepara para distribuir um material para diminuir o preconceito contra homossexuais. Mas o conteúdo ainda não foi selecionado, explicou o ministro.

Os parlamentares apresentaram, na reunião com o ministro, uma cartilha com o símbolo do MEC que fala de masturbação e outra, atribuída ao Ministério da Saúde, que contém ilustração de sexo entre dois homens.
“O ministro disse que só ontem esse material chegou para ele. O material sequer foi aprovado pelo MEC. Só após a aprovação, é que o ministério fará a distribuição. O material que já está na internet não passou pelo ministério, o ministro sequer tinha visto. O material que está exposto na internet não foi colocado pelo governo”, contou João Campos.

Para o deputado, o fato de o ministro ter ido às pressas à Câmara para falar com os parlamentares evangélicos sobre o assunto demonstra que Haddad tem “sensibilidade” com as preocupações da bancada. Campos, no entanto, criticou a condução do processo até aqui. “Se é para envolver a sociedade civil, essa discussão não pode ter apenas um segmento, o movimento LGBT (Travestis, Transexuais e Transgêneros). É preciso que haja participação de associações de pais, educadores, religiosos. Do contrário, ia dar no que deu”, afirmou.

Segundo Fernando Haddad, a produção do kit está sendo feita por uma organização não-governamental, contratada pelo ministério há três anos. O material só será oficial, de acordo com o ministro, após ser aprovado pelo MEC.

Luta de braço em Palmas!

Competição de luta de braço será realizada neste domingo em Palmas

Com o objetivo de atrair atletas e estimular um esporte pouco praticado no Tocantins, a Federação Tocantinense de Luta de Braço realiza, no próximo domingo, 22, a I copa Palmas de Braço. O evento será realizado na Associação do Jardim Aureny I, a partir das 09h. Interessados em participar devem efetuar as inscrições no local do evento ou na academia Chau-lin, situada no mesmo setor. A taxa de inscrição custa R$ 15,00 e será revertida para a Associação Tocantinense de Luta de Braço.

Uma competição de força, garra e determinação, assim pode ser definida a luta de braço. Mas, de acordo com participantes, treinamento e preparo físico são fundamentais para quem abraça este esporte, que é olímpico e pouco difundido em nosso Estado.

De acordo com o presidente da Associação, o professor José Carlos, a idéia do evento é aproximar a população do esporte. “Queremos mostrar a Luta de Braço para conquistar mais atletas”, destacou.

Fonte: Release da Secretaria Estadual do Esporte (Fernanda Cappellesso)

Por uma educação realmente de qualidade!

A fala verdadeira e indignada de uma professora sobre a situação da educação no Rio Grande do Norte. O assunto estava sendo discutido em uma audiência pública por parlamentares. Tudo muito cor-de-rosa (deduzo eu!) até a professora Amanda Gurgel subir ao púlpito (reservo-me o direito de designar assim o parlatório, porque o que ela fala é digno de nota e aplauso!).

Poderíamos replicar essa mensagem para todo o país, visto que se encaixaria perfeitamente em cada rincão desse do Brasil... Muita falácia, pouca vontade política para realizar mudanças de verdade e a eterna tentativa de criminalizar as ações nascidas no meio da massa trabalhadora!

Compartilhar isto é levar um balde de verdades em meio à essa mentirosa vontade política (na verdade falta disso...) para fazer mudanças substanciais neste país. 

Sem educação nosso Brasil não irá nunca crescer o quanto merece e pode!

Veja o vídeo, copie,  repasse adiante!


Divulgado via Facebook, Twitter e outras redes sociais...

17/05/2011

Exposição coletiva no Espaço Cultural, hoje

Hoje é possível conferir, no Espaço Cultural de Palmas, as obras selecionadas para participar da Exposição Coletiva em comemoração aos 22 anos de Palmas, de acordo com curadoria realizada na Fundação Cultural de Palmas.


As obras escolhidas são dos artistas:
  • Antônio Netto
  • Cláudio Montanari
  • Costa Andrade
  • Fernando Amazônia
  • Marina Boaventura
  • Rodolfo Ward
  • Shirley Tavares
  • Solange Alves
A Vernissage ocorrerá nesta terça-feira (17), às 19 horas, na Galeria Municipal de Artes, no Espaço Cultural de Palmas.

Confira abaixo a programação completa, segundo o divulgado pela Prefeitura de Palmas:

PROGRAMAÇÃO

DATA

HORÁRIO

LOCAL

EVENTO

17/05

Terça

19h00

Galeria Municipal de Artes

Vernissage – Coletiva de Artes Visuais
 Pintura - Cone do Theatro Fernanda Montenegro


19h30

Galeria Municipal de Artes

Lançamento Projeto Palmas 22 anos – fazendo história e preservando a memória

Lançamento do Edital Concurso Fotográfico “Olhares sobre Palmas”

19h00
21h00

(*) Cine Cultura Sala Sinhozinho

Filme: Rio – Classificação livre, direção do brasileiro Carlos Saldanha

20h00

Theatro Fernanda Montenegro

Mostra de Artes Cênicas – alunos das escolas municipais/ Participação alunos de teatro e de dança do Centro de Criatividade


18/05
Quarta

20h00

Theatro Fernanda Montenegro

Concerto 22 – Abertura: Fanfarra Arco da Esperança Participação: Fantasma da Ópera, Helena Zica e Aline Martins Atrações: Orquestra Dona Lindú e alunos de Música das escolas municipais
Convidado Especial: Cantor Dorivã

19h00
21h00

(*) Cine Cultura Sala Sinhozinho

Filme: Rio – Classificação livre, direção do brasileiro Carlos Saldanha

19/05
Quinta

20h

Theatro Fernanda Montenegro


Projeto 5ª Cultural - Concerto de música popular brasileira Orquestra Buriti Band 

19h00
21h00

(*) Cine Cultura Sala Sinhozinho

Filme: Rio - Classificação livre, direção do brasileiro Carlos Saldanha 


20/05

Sexta

08h00

Paço Municipal

Momento Cívico: Apresentação da Banda da Guarda Metropolitana de Palmas

08h30


09h00

Paço Municipal


Paço Municipal

Entrega PRÊMIO INOVAÇÃO EM GESTÃO
Lançamento Edital/2011 Prêmio Inovação em Gestão
Convenio Palmas pra você servidor

Parabéns a Palmas - Corte do bolo de 22 metros comemorativo ao aniversário da cidade 


17h00

Avenida Tocantins – Taquaralto

Parada Cívica MilitarDesfile com a participação da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Militar, Guarda Metropolitana, Corpo de Bombeiros e Escolas Municipais


17h00
19h00
21h00

(*) Cine Cultura Sala Sinhozinho


Filme: Rio Classificação livre, direção do brasileiro Carlos Saldanha 
Filme: Discurso do Reidireção de Tom Hooper - 7 indicações ao Globo de Ouro

19h30


Theatro Fernanda Montenegro

Espetáculo “VIVOS... Mas nem Tanto”! com a Cia do HUMOR-TO


21h00

Paço Municipal - Av. Teotônio Segurado S/Nº

Show Palmas 22 - Grande show musical. Abertura: Orquestra Dona Lindú/Atrações: Impacto Latino, Alan Markezine, Balagandaia, Frank Aguiar e Banda Ciclone


Observação:

(*) programação de Filmes no Cine Cultura – o acesso aos filmes no Cine Cultura tem preço popular de R$ 4,00 em todas as sessões.
As atividades realizadas no Theatro Fernanda Montenegro são gratuitas mediante a retirada de senhas na bilheteria.

Fonte: email e Prefeitura de Palmas

16/05/2011

FLIT é adiada...

Acabo de receber por email...

Adiamento da Feira Literária Internacional do Tocantins


A FLIT - Feira Literária Internacional do Tocantins acontecerá em nova data: 25 de julho a 03 de agosto de 2011. Esta medida leva em consideração as seguintes condicionantes: O orçamento estadual que demorou três meses para ser aprovado, atrasando a execução orçamentária da Secretaria da Educação e as primeiras providências para a realização da feira; Os prazos estabelecidos na Lei 8.666 (Lei de Licitações), que não são compatíveis com contratos que precisam ser realizados com certa antecedência para o pleno funcionamento da feira;   A  incompatibilidade de agenda de atrações de nível nacional; Sugestões de eventos adicionais e paralelos, tais como o Festival de Cinema, entre outros, que demanda um maior prazo para sua realização.


Diante destas ponderações e outros detalhes que inviabilizariam a realização do evento no período anteriormente proposto, com a qualidade que gostaríamos, diante da expectativa gerada nesses três meses de debate, e do compromisso assumido perante a sociedade de realizar uma Feira de custo compatível e de excelência no que se refere a parte estrutural e cultural, a comissão organizadora decidiu pela nova data.


Vale antecipar que alguns importantes nomes da literatura brasileira já estão confirmados na programação da FLIT, dentre eles estão: Ruy Castro, Contardo Calligaris, Fernanda Montenegro e o cantor e compositor Lenine.


Contamos a compreensão e participação de todos os seguimentos que, até então, participam conosco da construção deste evento.


Fonte: Comissão organizadora da Flit 2011 (release por email)

13/05/2011

Data Venia

Dois Surdos: os religiosos e o movimento gay

Artigo de William Douglas

A decisão do STF, de ser comemorada e criticada, é apenas mais um round na luta irracional que se desenvolve entre religiosos e o movimento gay. O STF acertou na decisão, mas errou em sua abordagem. Ao invés de interpretar a Constituição, ousou reescrevê-la sem legitimidade para tanto. Mas, que razões levaram a Corte Suprema a isso? A imperdoável incapacidade dos contendores de agir de forma tolerante, democrática e respeitosa. A terrível intenção, de ambos os lados, de forçar o outro a seguir seus postulados, em atentado contra a liberdade de escolha, opinião e crença.
Quem ler os relatos contidos em anais da constituinte verá que incluir o casamento gay na Constituição foi assunto derrotado nas votações. O STF mudar esse conceito e ignorar a decisão do constituinte originário é ativismo judicial da pior espécie, mas o STF tem suas razões: os religiosos, ao invés de negociar uma solução, se negam a mexer na Constituição.
O erro da intolerância, o movimento gay também comete ao tentar impor um novo conceito de casamento ao invés da aceitação da união civil estável homoafetiva, e mais ainda, ao defender um projeto de lei contra homofobia que desrespeita a liberdade de opinião e religiosa (PLC 122). Isso para não falar do "kit gay", uma apologia ofensiva e inaceitável para grande parcela da população. Não há santos aqui, só pecadores. Em ambos os lados.
Erram os religiosos ao querer impedir a união civil homossexual, calcando-se em suas crenças, as quais, evidentemente, não podem ser impostas à força. Mas erra também o movimento gay em querer enfiar goela abaixo da sociedade seus postulados particulares. Vivemos uma era de homofobia e teofobia, uma época de grupos discutindo não a liberdade, mas quem terá o privilégio de exercer a tirania.
Negar o direito dos gays é tirania dos religiosos. De modo idêntico, impor sua opinião aos religiosos, ou calá-los, ou segregá-los nas igrejas como se fossem guetos é tirania do movimento gay. Nesse diálogo de surdos, o STF foi forçado a decidir em face da incompetência do Congresso, dos religiosos e do movimento gay, pela incapacidade de se respeitar o direito alheio.
Anotemos os fatos. O STF existe para interpretar a Constituição, não para reescrevê-la. Onze pessoas, mesmo as mais sábias, não têm legitimidade para decidir em lugar dos representantes de 195 milhões de brasileiros. Os conceitos "redefinidos" pelo STF são uma violência contra a maioria da população. Nesse passo, basta ler o artigo Ulisses e o canto das sereias: sobre ativismos judiciais e os perigos da instauração de um terceiro turno da constituinte, de Lênio Luiz Streck, Vicente de Paulo Barreto e Rafael Tomaz de Oliveira, disponível em meu blog. O resumo: apenas Emenda à Constituição pode mudar esse tipo de entendimento. O problema: a maioria se recusa a discutir uma solução contemporizadora que respeite e englobe a todos.
O Supremo agiu bem em alertar sobre a incapacidade das partes de resolverem seus problemas no Congresso, mas errou em, ao invés de se limitar a assegurar direitos de casais discriminados, invadir o texto da Constituição para mudá-lo manu militari.
O STF não se limitou a garantir a extensão de direitos, mas quis reescrever a Constituição e modificar conceitos, invadindo atribuições do Poder Legislativo. Conceder aos casais homossexuais direitos análogos aos decorrentes da união estável é uma coisa, mas outra coisa é mudar conceito de termos consolidados, bem como inserir palavras na Constituição, o que pode parecer um detalhe aos olhos destreinados, mas é extremamente grave e sério em face do respeito à nossa Carta Magna. “Casamento” e “união civil” não são mera questão de semântica, mas de princípios, Nem por boas razões o STF pode ignorar os princípios da maioria da população e inovar sem respaldo constitucional.
Enfrentar discriminações é louvável, mas agir com virulência contra os conceitos tradicionais, e, portanto, contra o Congresso e a maioria da população, diminui a segurança jurídica diante da legislação. A tradição existe por algum motivo e não deve ser mudada pelo voto de um pequeno grupo, mas pela consulta ao grande público ou através de seus representantes, eleitos para isso.
O art. 1.726 do Código Civil diz que uma união estável pode ser convertida em casamento mediante requerimento ao juiz. Ora, pelo que o STF decidiu, foi imposto, judicialmente, o casamento gay. Até os ativistas gays, os moderados, claro, consignam o cuidado de não se chamar de casamento a união civil. Os ativistas não moderados, por sua vez, queriam exatamente isso: enfiar goela abaixo da maioria uma redefinição do conceito de casamento. Não se pode, nem se deve, impedir que um casal homossexual viva junto e tenha os direitos que um casal heterossexual tem, mas também não se pode impor um novo conceito que a maioria recusa.
Abriu-se, em uma decisão com intenção meritória, o precedente de o STF poder substituir totalmente o Congresso. Salvo expressa determinação da Constituição para que o faça, quando o Congresso não legisla sobre um tema, isso significa que ele não quer fazê-lo, pois se quisesse o teria feito. Há um período de negociação, existem trâmites, existem protocolos. O STF não pode simplesmente legislar em seu lugar, tomar as rédeas do processo legislativo. Mas, que o Congresso e as maiorias façam sua mea culpa em não levar adiante a solução para esse assunto.
O STF deve proteger as minorias, mas não tem legitimidade para ir além da Constituição e profanar a vontade da maioria conforme cristalizada na Constituição. O que houve está muito perto de criar, pelas mãos do STF, uma ditadura das minorias, ou uma ditadura de juízes. O STF é o último intérprete da Constituição, e não o último a maculá-la. Ou talvez o primeiro, se não abdicar de ignorar que algumas coisas só os representantes eleitos podem fazer.
Precisamos caminhar contra a homofobia e o preconceito. E também precisamos lembrar que cresce em nosso meio uma nova modalidade de preconceito e discriminação: a teofobia, a crençafobia e a fobia contra a opinião diferente – o que já vimos historicamente que não leva a bons resultados.
O PLC 122, em sua mais nova emenda, quer deixar ao movimento gay o direito de usar a mídia para defender seus postulados, mas nega igual direito aos religiosos. Ou seja, hoje, já se defende abertamente o desrespeito ao direito de opinião, de expressão e de liberdade religiosa. Isso é uma ditadura da minoria! Isso é, simplesmente, inverter a mão do preconceito, é querer criar guetos para os religiosos católicos, protestantes, judeus e muçulmanos (e quase todas as outras religiões que ocupam o planeta) que consideram a homossexualidade um pecado. Sendo ou não pecado, as pessoas têm o direito de seguir suas religiões e expressar suas opiniões a respeito de suas crenças.
E se o STF entender que o direito de opinião e expressão não é bem assim? Isso já é preocupante, porque o precedente acaba de ser aberto. E se o STF quiser, assim como adentrou em atribuições do Congresso, adentrar naquilo que cada religião deve ou não professar?
O fato é que as melhores decisões podem carregar consigo o vírus das maiores truculências. Boa em reconhecer a necessidade de retirar do limbo os casais homossexuais, a decisão errou na medida. Quanto ao mérito da questão, os religiosos e ativistas moderados deveriam retomar o comando a fim de que a sociedade brasileira possa conviver em harmonia dentro de nossa diversidade.

Fonte: Blog de William Douglas

Marta retira PL da homofobia de pauta

Waldemir Rodrigues/Ag. Senado


Relatora diz ter atendido a apelo de religiosos para preservar livre expressão de culto
 
Por Edson Sardinha

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) desistiu de apresentar hoje (12) seu relatório que propõe a aprovação do projeto de lei que torna crime a discriminação de homossexuais. Marta anunciou que estava retirando de pauta a proposta que criminaliza a homofobia depois que o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Paulo Paim (PT-RS), sugeriu que a votação ocorresse em outra reunião para que os parlamentares pudessem discutir a nova versão. A leitura do novo relatório estava prevista para esta manhã.

Representantes da bancada evangélica na Câmara e no Senado e militantes de direitos humanos e do movimento gay lotaram o plenário da comissão. O encaminhamento feito por Paim foi precedido por um questionamento do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que disse temer que o projeto da homofobia criasse outro tipo de preconceito contra igrejas e crenças. “A senadora me convenceu de que a proposta dela eliminaria isso. Ela me contou que chegou a conversar com líderes religiosos, alguns dizem que resolve, mas outros, que não resolve”, afirmou o pedetista.

Demonstrando contrariedade com a possibilidade de adiamento da votação, Marta disse ter atendido às reivindicações de lideranças religiosas para evitar que suas pregações pudessem ser criminalizadas. A senadora afirmou que gostaria de saber o que impedia agora a votação da proposta. “Vamos conversar, mas gostaria também de saber o que exatamente impede a votação agora. O que pediram está feito”, declarou. “Incluí o que foi pedido, que foi a proteção da livre expressão em culto”, acrescentou.

A petista disse ter se assustado com a “posição antagônica” das igrejas. “O que nós temos na fé é o respeito ao cidadão, é o amor. Não adianta dizer que tem respeito e ser contra um projeto que vai diminuir o número de homicídios e o preconceito”, afirmou. “Quando me colocaram que o problema não era de intolerância, mas uma questão de liberdade de expressão em templos e igrejas, coloquei no relatório que a liberdade de expressão está preservada”, ressaltou.

A senadora afirmou, ainda, que o Legislativo está atrasado na discussão sobre os direitos dos homossexuais em relação às iniciativas tomadas pelo Executivo e o Judiciário, que reconheceu na semana passada a união civil entre pessoas do mesmo sexo. “Esta Casa não pode mais caminhar na contramão. Como a Comissão de Direitos Humanos não votará uma lei que protege milhares de pessoas? Não estamos falando de mil cidadãos, estamos falando dos que estão assumidos, dos não assumidos, dos que padecem”, reclamou.

Diversos parlamentares da bancada evangélica estavam presentes na comissão, como os deputados João Campos (PSDB-GO), Ronaldo Fonseca (PR-DF), Missionário Olímpio (PP-SP), Anthony Garotinho (PR-RJ), e os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES). Os evangélicos alegam que, ao transformar em crime o preconceito contra homossexuais, o projeto avança sobre a liberdade religiosa, impedindo, por exemplo, que eles condenem a homossexualidade em suas pregações.

Fonte: Congresso em Foco

Prisioneiros

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Tiradentes, o bode expiatório

Tiradentes, o bode expiatório

Laura Pinca

Novos estudos históricos apresentam uma inconfidência mineira diferente daquela que nos narram os livros didáticos.
Embora a historiografia oficial considere a inconfidência mineira (1789) como uma grande luta para a libertação do Brasil, o historiador inglês Kenneth Maxwell, autor de "A devassa da devassa" (Rio de Janeiro, Terra e Paz, 2ª ed. 1978.) que esteve recentemente no Brasil, diz que "a conspiração dos mineiros era, basicamente, um movimento de oligarquias, no interesse da oligarquia, sendo o nome do povo invocado apenas como justificativa", e que objetivava, não a independência do Brasil, mas a de Minas Gerais.
Esses novos estudos apresentam um Tiradentes bem mudado: sem barba, sem liderança e sem glória. Segundo Maxwell, Joaquim José da Silva Xavier não foi senão o "bode expiatório" da conspiração. (op.cit., p. 222) "Na verdade, o alferes provavelmente nunca esteve plenamente a par dos planos e objetivos mais amplos do movimento." (p.216) O que é natural acreditar. Como um simples alferes (o equivalente a tenente, hoje) lideraria coronéis, brigadeiros, padres e desembargadores?
A Folha de S. Paulo publicou um artigo (21-04-98) no qual se comentam os estudos do historiador carioca Marcos Antônio Correa. Correa defende que Tiradentes não morreu enforcado em 21 de abril de 1792. Ele começou a suspeitar disso quando viu uma lista de presença da Assembléia Nacional francesa de 1793, onde constava a assinatura de um tal Joaquim José da Silva Xavier, cujo estudo grafotécnico permitiu concluir que se tratava da assinatura de Tiradentes. Segundo Correa, um ladrão condenado morreu no lugar de Tiradentes, em troca de ajuda financeira à sua família, oferecida pela maçonaria. Testemunhas da morte de Tiradentes se diziam surpresas, porque o executado aparentava ter menos de 45 anos. Sustenta Correa que Tiradentes teria sido salvo pelo poeta Cruz e Silva (maçom, amigo dos inconfidentes e um dos juízes da Devassa) e embarcado incógnito para Lisboa em agosto de 1792.
Isso confirma o que havia dito Martim Francisco (irmão de José Bonifácio de Andrada e Silva): que não fora Tiradentes quem morrera enforcado, mas outra pessoa, e que, após o esquartejamento do cadáver, desapareceram com a cabeça, para que não se pudesse identificar o corpo.
"Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria pelo Brasil". Como só tinha uma, talvez Tiradentes tenha preferido ficar com ela.

03/05/2011

Manobrista embriagado



Fonte: eu vi aqui.

Volkswagen lança Golf conversível

Um belo sonho de consumo, não acham?
Capota abre em 9 segundos!

Volkswagen lança Golf conversível que abre capota em 9s Foto: DivulgaçãoVolkswagen lança Golf conversível que abre capota em 9s Foto: DivulgaçãoVolkswagen lança Golf conversível que abre capota em 9s Foto: DivulgaçãoVolkswagen lança Golf conversível que abre capota em 9s Foto: DivulgaçãoVolkswagen lança Golf conversível que abre capota em 9s Foto: Divulgação
 
Fonte: Terra