02/12/2014

Os 30 anos do acidente em Bophal, Índia

No dia 5 de dezembro próximo farão 30 anos do acidente na cidade indiana de Bophal, quando cerca de 25 mil pessoas morreram intoxicadas por gases tóxicos, emanados por acidente de uma fábrica da Union Carbide (dos Estados Unidos), a Carbide Pesticide Plante.

O julgamento sobre o acidente (leia aqui sobre ele) levou 20 anos para que se chegasse aos culpados. O acidente, considerado um piores já ocorridos na indústria mundial, teria ocorrido por negligência. A foto abaixo, do fotógrafo Danish Siddiqui, da Reuters, mostra uma menina que tem problemas visuais e auditivos, por conta dos problemas derivados da intoxicação. Ela foi clicada em um centro de tratamento em Bophal. Gerações de pessoas sofrem com os problemas gerados pela intoxicação.

Foto: Danish Siddiqui/Reuters

Informações coletadas na Folha e no Globo.

Beleza mutante


Uma ideia muito boa essa! Colocaram um vídeo em time-lapse (vídeo em modo acelerado) para mostrar como a beleza feminina mudou em 100 anos!

O texto abaixo é do site Megacurioso, de onde pincei este vídeo... curta...

No século XX, cada década foi marcada por um padrão de beleza diferente. De acordo com as novidades do mercado e das tendências mundiais, esses estilos de cabelo e maquiagem foram mudando. O surgimento de revistas de moda e a influência glamorosa do cinema também contribuíram para a mudança da beleza desde os anos 1910.

No vídeo abaixo, produzido pelo site Cut, é possível ter uma amostra do que foram os padrões de beleza através de cem anos em time-lapse em pouco mais de um minuto. Tudo começa com um penteado discreto dos anos 1910, seguido por um estilo das atrizes de “cinema-mudo” dos anos 1920. Confira todos eles nas imagens abaixo:



Fonte: Megacurioso

13/08/2014

Dicas de fotografia para campanhas políticas

4 dicas de fotografia para campanha política
por Fernanda Calixto

Qualquer fotografia nos gera algum tipo de sensação, de sentimento, seja ele perceptível ou não. Por isso, não basta apenas apertar o botão para tirar a foto. É necessário um conhecimento muito mais específico do que se está fazendo. Na fotografia política a técnica mais usada é a de retrato, por representar a personalidade de quem é fotografado.
Como em uma campanha política temos que passar algum tipo de mensagem para nosso público, separei quatro dicas de como melhor retratar seu candidato.

1) Olho no olho: para passar intimidade ao eleitor

fotografia-na-campanha-política-lula

Se a intenção for passar confiança e proximidade aos eleitores, o político deve olhar para a o meio da lente da câmera. Esta atitude fará com que, na fotografia, pareça que o candidato está olhando nos olhos do eleitor, passando um sentimento de proximidade.

2) Visionário: para passar a imagem de estar a frente de seu tempo

fotografia-na-campanha-política-mandela

Se o político quiser passar uma imagem de competência, ou até mesmo de um visionário, como diz o título, ele deve olhar para o horizonte.

3) Visionário + Governante: para passar uma imagem de liderança

fotografia na campanha política obama

Esta dica é para quem quer passar a imagem de soberano e mostrar um perfil de de liderança. Para passar esse sentimento ao eleitor a foto deve ser tirada de um ângulo baixo, o contra-plongée (de baixo para cima), e a pessoa deve olhar também para o horizonte.

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Lembre-se que esses retratos também serão usados para produção das peças gráficas da campanha, então o correto é fazer a foto com o velho fundo branco e prestar atenção no enquadramento.


4) Escolhendo a cor da roupa para a foto

Assim como as imagens as cores também nos passam algum tipo de sentimento, por isso é importante usar esse significado na hora de escolher a cor da roupa.
As cores mais indicadas são:
Azul Claro: Harmonia/conservadorismo
Verde Claro: Crescimento/segurança/novo.
Cinza: Elegância/humildade/respeito
Branco: Simplicidade/honestidade
Mas lembre-se: nada como contratar um bom profissional para realizar esse tipo de trabalho.

Fernanda Calixto é do time de Marketing do SGP, software 100% web feito para a gestão de campanhas e mandatos. Possui grande experiência como fotógrafa. Veja aqui seu portfólio.

Fonte: SGP

14/07/2014

Com quantos gigabytes se faz um ser humano?

Com quantos GB se faz um ser humano?

Por Redação em | 07.07.2014 às 13h35 (*)

tecnologia

Já parou para pensar quantos gigabytes ou terabytes nós temos em nosso corpo?  O pessoal do canal do YouTube Veritasium fez as contas e publicou em um vídeo.
Somos feitos de duas coisas, basicamente: código genético e células. O código genético contém todas as informações do nosso corpo, e cada célula contém uma cópia de todo nosso código genético.
O código genético é uma sequência de caracteres, e possui apenas 1.5 GB, ou seja, você poderia caber em um DVD e ainda sobrar espaço para colocar um filme ou umas músicas.
Porém, como cada célula possui uma cópia do nosso código, a coisa fica mais feia: estima-se que o corpo humano tenha 40 trilhões de células. Multiplicando 40 trilhões por 1.5 GB, temos um total de 60 zetabytes de informações - são 60 com 21 zeros. Muito? Sim, muito.
O mesmo canal estima que em 2020 toda a informação digital do mundo inteiro estará na casa dos 40 ZB, então se tentássemos colocar toda a informação de um ser humano em um HD gigante, nem todos os HDs do mundo juntos comportariam.
Um fato interessante é que 99,99% do nosso código genético é idêntico a todo ser humano, ou seja, apenas 0,01% nos torna únicos. Então, alguns muitos GB fazem você ser você.
Confira o vídeo feito pelo canal.
(Obs.: Não esqueça de ativar as legendas em português no vídeo se elas não se ativarem automaticamente!)

(*) Fonte: Canaltech

08/07/2014

Vaquejada é reconhecida como esporte

Comissão de Agricultura reconhece vaquejada como esporte

Projeto do deputado Efraim Filho, aprovado na comissão, qualifica a vaquejada como atividade desportiva, praticada nas modalidades amadora e profissional.

Por Agência Câmara Notícias (*)

Vaquejada no Parque Santino Alves, em Araguaína.
(Foto: Samuel Lima, em 24 de maio de 2003)
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou na quarta feira (2) o Projeto de Lei 2452/11, do deputado Efraim Filho (DEM-PB), que qualifica como atividade desportiva a vaquejada, praticada nas modalidades amadora e profissional.
Segundo a proposta, a vaquejada consiste em competição pública na qual é julgada a habilidade do atleta em dominar o animal com destreza e perícia. Sua prática deve respeitar as regras de proteção à saúde e à integridade física dos animais, que, pela proposta, abrangem desde o transporte do animal à montaria.
O projeto foi aprovado na forma de um substitutivo, que engloba o PL 2452 e outros dois que tramitam apensados: PLs 3024/11, do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) e 4977/13, do deputado Giovani Cherini (PDT-RS).

Importância cultural
Conforme o relator da proposta, deputado Moreira Mendes (PSD-RO), a vaquejada é praticada no Nordeste desde o século 19 e, inicialmente, marcava o desfecho festivo dos trabalhos dos vaqueiros no campo.

A partir do século 20, “a vaquejada passou ao patamar de atividade recreativo-competitiva, considerada um esporte, que consiste na perseguição, a cavalo, de um boi por dois vaqueiros que tentam emparelhar o animal entre suas montarias, na tentativa de derrubá-lo em área específica”, explica Mendes.

Tramitação
A proposta ainda será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; do Esporte; e Constituição e de Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

(*) A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Janary Júnior (adaptada para o SamucaJor.Net)

25/06/2014

Excesso de velocidade (contém cenas fortes!!)

Vídeo impactante alerta motoristas sobre excesso de velocidade

O departamento de trânsito da Irlanda do Norte lançou uma campanha para lembrar que 28 crianças morreram no país desde 2000, por causa do excesso de velocidade dos adultos


O departamento de trânsito da Irlanda do Norte lançou um vídeo com o objetivo de alertar sobre as consequências do excesso de velocidade nas estradas. Na campanha, o órgão lembra de maneira chocante que 28 crianças, equivalente a uma turma de primário, perderam a vida por causa da irresponsabilidade de motoristas apressados.

As cenas foram classificadas por autoridades do país como impactantes e o comercial só pode ser exibido na televisão após às 21 horas. “Essa campanha é uma maneira de acordar. É uma mensagem particularmente sensível e constrangedora. Afinal de contas, o que poderia ser mais preocupante do que a constatação de que, desde 2000, 28 crianças foram mortas como resultado de excesso de velocidade", disse Mark H. Durkan, porta-voz do órgão.

O vídeo tem como trilha sonora uma versão do clássico Sweet Child O’Mine, da banda americana Guns and Roses, e mostra o que pode acontecer quando um carro em alta velocidade encontra um grupo de crianças que passeia no parque. Alertamos que o filme contém cenas fortes.

Assista abaixo:

Fonte: Site Administradores

Fim do feriado da proclamação da República?

De volta ao batente hoje, nesta quarta-feira (25), deparo-me com uma notícia de que um deputado quer pôr fim ao feriado da Proclamação da República, baseado no livro de Laurentino Gomes - o excelente "1889"...

Quando você vai olhar direito, autor da 'ideia', o deputado Newton Cardoso do PMDB mineiro, baseia parte das suas argumentações no livro do jornalista... 

Leia a notícia completa abaixo:

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Baseado em livro, deputado quer fim do feriado da Proclamação da República

Imagem: capa do livro escaneada
Lembrado em 15 de Novembro, a Proclamação da República pode sair do calendário cívico brasileiro. Autor do Projeto de Lei 6757/13, o deputado Newton Cardoso (PMDB-MG) propôs alteração na Lei 662/49, que define os feriados nacionais. Para argumentar e fortalecer sua ideia, o político usou trechos do livro 1889, escrito pelo jornalista Laurentino Gomes.

Segundo o deputado, a proclamação não teve participação popular e, assim, não gerou na sociedade o sentimento cívico que há em outras celebrações. “Laurentino Gomes tem completa razão em afirmar que o feriado da Proclamação da República é um feriado sem reconhecimento e apoio do povo brasileiro, uma vez que é aproveitado apenas para mais um dia de descanso”, disse Cardoso.

Ele afirmou que datas como 2 de julho na Bahia (Independência da Bahia), e 20 de setembro no Rio Grande do Sul (Início da Revolução Farroupilha), têm mais apelo popular do que o feriado nacional de 15 de Novembro.

Sobre o assunto, Gomes escreveu texto em seu blog e afirmou que o argumento usado pelo deputado, por si só, não justifica acabar com o feriado. "Nosso desafio não é acabar com o feriado e reformar o calendário cívico nacional, mas assumir, de fato, a república que nós temos – ou deveríamos ter", explicou.

O autor explica que o desafio está relacionado à "imensa e histórica dificuldade que nós, brasileiros, temos demonstrado em nos organizar e pactuar nosso caminho em direção ao futuro. Hoje está relacionado principalmente a uma certa relutância em aceitar a nossa responsabilidade pela construção desse futuro em um ambiente de democracia".

Além de 1889, Gomes é autor de 1808, sobre a fuga da corte portuguesa de D. João VI para o Rio de Janeiro, e 1822, sobre a Independência do Brasil. Foi quatro vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura.

Fonte: Comunique-se

26/05/2014

Doce Voz, na milésima postagem!

Puxa! Agora que reparei... Esta será a milésima postagem do meu blog...
Que bacana que é uma postagem sobre música, do grupo vocal da igreja onde congrego, o Grupo Doce Voz.
Nestes vídeos elas estão apresentando músicas na Igreja Presbiteriana da 706 Sul, em Palmas... Curta aí...









Imagens: Samuel Lima (celular)

25/03/2014

Golpe de 64: Quem financiou e dirigiu a 'Marcha da Família com Deus pela Liberdade'

Apontamento meu: Uma excelente reportagem sobre os bastidores deste cenário ocorrido nos primórdios da Ditadura Militar que grassou o país por 20 anos...
Leitura altamente recomendável para aqueles que acreditam na propalada 'isenção' e 'senso patriótico' de determinados setores da sociedade!

Leia! Você não vai se arrepender...

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À ESPERA DA VERDADE

Golpe de 64:
'Marcha da Família com Deus pela Liberdade' completa 50 anos; saiba quem a financiou e dirigiu

Tidas como protagonistas do movimento que depôs João Goulart, organizações femininas lideradas por mulheres de classe média eram, na verdade, financiadas e instruídas pelos homens da elite empresarial-militar que queriam derrubar Jango.

Por Felipe Amorim e Rodolfo Machado - em 21/03/2014 - 10h00
(Publicado originalmente em Última Instância


Há 50 anos, em 19 de março de 1964, era realizada na cidade de São Paulo a "Marcha da Família com Deus pela Liberdade”. Estima-se que entre 500 mil e 800 mil pessoas partiram às 16h da Praça da República em direção à Praça da Sé, no centro, manifestando-se em resposta ao emblemático comício de João Goulart, seis dias antes, defendendo suas Reformas de Base na Central do Brasil. Passaram à história como as genuínas idealizadoras e promotoras da marcha organizações femininas e mulheres da classe média paulistana. No entanto, por trás deste aparente protagonismo feminino às vésperas do golpe que deu lugar a 21 anos de regime ditatorial, esconde-se um poderoso aparato financeiro e logístico conduzido por civis e militares que tramavam contra Jango. Um detalhe: quase todos eram homens.

Leia também:
Golpe de 64: saiba como o Ipês desestabilizava o governo Jango




Certamente, a atuação de alguns grupos femininos como “pontas-de-lança” da opinião pública contra o governo Goulart foi peça-chave na conspiração levada a cabo pelo complexo empresarial-militar do Ipês-Ibad (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais – Instituto Brasileiro de Ação Democrática). Destas instituições femininas, as principais eram: a carioca CAMDE (Campanha da Mulher pela Democracia) e as paulistas UCF (União Cívica Feminina) e MAF (Movimento de Arregimentação Feminina).
Conforme disseca a historiadora Solange Simões em seu livro Deus, Pátria e Família: As mulheres no golpe de 1964, a inserção das mulheres na conspiração que resultou no golpe foi estratégica. Com o intuito de fomentar uma atmosfera de desestabilização política e convencer as Forças Armadas a intervir, as campanhas femininas buscavam dar "espontaneidade" e "legitimidade" ao golpismo, tendo sido as mulheres incumbidas — pelos homens — de influenciar a população.

“Aqueles homens, empresários, políticos ou padres apelavam às mulheres não enquanto cidadãs, mas enquanto figuras ideológicas santificadas como mães”, escreve a pesquisadora. A própria dona Eudóxia, uma das lideranças femininas, reconhece, em entrevista à historiadora, sua função tática:
Nós sabíamos que como nós estávamos incumbidas da opinião pública, os militares estavam à espera do amadurecimento da opinião pública. Porque sem isso eles não agiriam de maneira nenhuma. A não ser que a opinião pública pedisse. E foi isso que nós conseguimos.
Graças a uma bem-sucedida ação, eventos considerados aparentemente “desconexos” foram tomados como "reações espontâneas" de segmentos da população. Na verdade, essas manifestações apresentavam uma sólida coordenação por parte da elite.
Reprodução/Blog CPDOC Jornal do Brasil

Protagonismo feminino? Mulheres estavam na linha de frente da marcha, mas quem dirigiu e organizou foram os homens do Ipês

Veja abaixo os principais aspectos desse movimento feminino que esteve à frente da “Marcha da Família com Deus pela Liberdade” de 19 de março de 1964.

1.) COMO SURGIU E QUEM LIDERAVA?
Quem eram, afinal, essas mulheres que despontavam na rua, em passeatas e comícios, como “donas-de-casa” e “mães-de-família brasileiras”, envolvidas na conspiração civil-militar? Já chamadas de “guerrilheiras perfumadas” ou confundidas com mulheres “das classes médias”, as direções dos movimentos eram constituídas, essencialmente, por mulheres com baixa formação intelectual da burguesia e das elites militares e tecnoempresariais.
Essa ala feminina do golpe foi criada meses antes das eleições gerais de outubro de 1962. Suas principais líderes eram parentes próximas dos grandes nomes do setor empresarial e militar envolvidos na conspiração. Contaram, obviamente, com todo o aparato financeiro e logístico de seus cônjuges, primos e irmãos para erguer suas instituições. “O meu marido me incentivava: ‘Eu ajudo no que precisar’, dizia ele”, relembra em entrevista concedida a Solange Simões, a vice-presidente da CAMDE, Eudóxia Ribeiro Dantas, mulher de José Bento Ribeiro Dantas, empresário ipesiano presidente da Cruzeiro do Sul, uma das maiores companhias aéreas do país.

Do lado carioca, por exemplo, a CAMDE foi criada por Amélia Molina Bastos, irmã do general Antônio de Mendonça Molina, do setor de informação e contrainformação do Ipês. A ideia partiu declaradamente do vigário de Ipanema, Leovigildo Balestieri, e dos líderes ipesianos engenheiro Glycon de Paiva e general Golbery do Couto e Silva. A CAMDE foi lançada no auditório do jornal O Globo, no Rio, oferecido por seu diretor-proprietário, Roberto Marinho. Na manhã do dia 12 de julho de 1962, o periódico carioca estampava na capa: “A Mulher Brasileira está nas Trincheiras”.
Já em São Paulo, nas reuniões de fundação da UCF, compareceram figuras como: Antonieta Pellegrini, irmã de Júlio de Mesquita Filho, diretor-proprietário do jornal O Estado de S.Paulo, e Regina Figueiredo da Silveira, primeira presidente da união paulista e irmã do banqueiro João Baptista Leopoldo Figueiredo, presidente do Ipês e primo do último presidente do ciclo militar.

2.) EM TERMOS PRÁTICOS, O QUE FIZERAM?
Desde sua fundação, a CAMDE carioca e a UCF paulista se engajaram na ação política de combate e desestabilização do governo Goulart, orientadas ideologicamente e materialmente pelo complexo Ipês-Ibad.
“Caravana a Brasília”: pelo veto a Santiago Dantas
Em 1962, as mulheres organizaram uma “Caravana a Brasília” com o objetivo de formar um efetivo “coro popular” para impedir a posse de San Tiago Dantas como primeiro-ministro. Esse movimento integrava parte da política de rejeição, pela elite, de uma composição com a ala moderada do trabalhismo. Para tanto, entregaram ao presidente da Câmara, Ranieri Mazzilli, 60 mil cartas pedindo a não aprovação do plebiscito antecipado, bem como o impedimento da delegação de poderes ao conselho de ministros, fundamental à continuidade das Reformas de Base do governo Goulart.
Reprodução/Mestrado Dharana Pérola Ricardo Sestini

A primeira-dama de SP, dona Leonor de Barros (cent.), ladeada pelos deputados Herbert Levy (últ. à dir.) e Cunha Bueno (penúlt. à dir.)


Boicote ao Última Hora, o “diário da guerra revolucionária”
Um dos poucos jornais que se atreveram a criticar a tentativa de deturpar o processo eleitoral por parte dessas organizações femininas, o Última Hora, de Samuel Wainer, foi sistematicamente perseguido pela CAMDE e UCF. Caracterizando o periódico como “o diário da guerra revolucionária que se travava no Brasil”, as senhoras passaram a formar comissões de visitas a empresários, industriais e comerciantes que anunciavam no jornal, pedindo para que suas verbas publicitárias fossem suspensas. A coordenação dessa campanha de boicote foi feita em grande parte em sincronia com o Ibad, liderado pelo integralista Ivan Hasslocher, outra figura central na campanha anti-Jango. Hasslocher se exilou em Genebra depois de comprovados, pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de 1963, os atos de corrupção de seu instituto no processo eleitoral de outubro de 1962.
"Marchas da Família com Deus pela Liberdade": quem convocou, dirigiu e financiou
Logo após o discurso de Goulart na Central do Brasil, em 13 de março de 1964, a CAMDE se engajou em campanhas por telefone, incitando as mulheres a permanecerem em casa e acenderem velas em suas janelas como sinal de protesto e fé cristã. A massiva “Cruzada do Rosário em Família”, do padre norte-americano Patrick Peyton, pároco de Hollywood, foi o ensaio-geral para as marchas anticomunistas de abril e março de 1964, fundadas no lema “A família que reza unida permanece unida”.
Seis dias depois do comício de Jango, em 19 de março, data em que se comemora o dia de São José, padroeiro da família, realizou-se em São Paulo a “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, coroando o auge dos esforços das associações femininas orientadas pelo Ipês.
["Marcha da Família com Deus pela Liberdade" percorre o Viaduto do Chá, no centro de São Paulo]
A marcha reuniu entre 500 mil e 800 mil pessoas para protestar contra o comício de Goulart na Central do Brasil. A idealização da marcha partiu do deputado federal Antônio Sílvio Cunha Bueno (PSD), um grande proprietário de terras e diretor da norte-americana Willys-Overland Motors do Brasil, cuja matriz ficou famosa pela fabricação, em parceria com a Ford, do jipe usado pelos norte-americanos na Segunda Guerra Mundial. Ao contrário da propagandeada supervalorização do papel dessas mulheres na condução dos protestos, a organização da marcha não ficou a cargo nem da UCF nem do MAF, ambas entidades sediadas em São Paulo. Quem levou o evento adiante foi o próprio Cunha Bueno, além de outros políticos paulistas, como o vice-governador Laudo Natel, Roberto de Abreu Sodré (UDN) e Conceição da Costa Neves (PSD), deputada mais votada no estado nas eleições de 1962.

Acompanhados de suas esposas, políticos importantes se fizeram representar nas marchas: Adhemar de Barros e sua mulher, dona Leonor; além de Carlos Lacerda, governador do Rio, e dona Letícia. O deputado Herbert Levy, integrante da UDN e líder do Ipês, bradava: “o povo não quer ditaduras, o povo não quer comunismo, o povo quer paz e progresso”. Cunha Bueno discursava: “Todos vocês nessa praça representam a pátria em perigo de ser comunizada. Basta de Jango!”.
Em São Paulo, os banqueiros Hermann Morais Barros (Banco Itaú), Teodoro Quartim Barbosa (Comind) e Gastão Eduardo Vidigal (Banco Mercantil), líderes ipesianos do primeiro escalão, ficaram incumbidos de articular e obter adesão das entidades de classe de todo o país para as marchas.
“O Ipês de São Paulo também fez contribuições diretas e em dinheiro para o movimento feminino: consta do relatório de despesas de 1962 e do orçamento de 1963 uma contribuição mensal para a UCF”, conclui a historiadora Solange Simões.
A organização logística da marcha foi feita no prédio da Sociedade Rural Brasileira, supervisionada pelo Ipês e contando com a presença de membros de diversas entidades patronais e associações industriais. No bem aparelhado quartel-general do movimento feminino fizeram-se ainda pôsteres, cartazes e bandeiras com as seguintes palavras de ordem:
Abaixo o Imperialismo Vermelho
Renúncia ou Impeachment
Reformas sim, com Russos, não
Getúlio prendia os comunistas, Jango premia os traidores comunistas
Vermelho bom, só o batom
Verde, amarelo, sem foice nem martelo
Reprodução/Blog CPDOC Jornal do Brasil

Cartaz na marcha estampava "Vitória da Democracia"; golpe que derrubou presidente eleito viria semanas depois


3.) HOUVE PROTAGONISMO FEMININO?
Uma vez vitorioso o golpe de Estado de 1º de abril de 1964, foi deflagrada a chamada “Marcha da Vitória”, reunindo 1 milhão de pessoas no Rio de Janeiro. Logo no dia 3 de abril, o líder do Ipês João Baptista Leopoldo Figueiredo, que estava em reunião na Guanabara na qual discutiam a escolha do “novo candidato” à presidência, telefonou para sua irmã Regina Figueiredo Silveira, presidente da UCF. Motivo: o banqueiro primo-irmão do último presidente militar solicitava à irmã-ativista que o lançamento da candidatura de Castello Branco fosse feito pela própria UCF.
Paulo Ayres Filho, outro líder ipesiano e empresário da indústria farmacêutica, ficou incumbido de elaborar, junto com uma equipe da UCF, o manifesto feminino de apoio ao marechal, levado às estações de TV e jornais pelas senhoras.
O general Olympio Mourão Filho, que marchou de Minas Gerais em 31 de março, antecipando-se ao plano dos conspiradores do eixo Rio-São Paulo, comentou, sobre as marchas das mulheres, que “como todos os homens que participaram da revolução, nada mais fez do que executar aquilo que as mulheres pregavam nas ruas para  acabar com o comunismo”. Cordeiro de Farias foi ainda mais longe, de acordo com Solange Simões, “ao afirmar que a revolução foi feita pelas mulheres”.
Reprodução/Blog CPDOC Jornal do Brasil

Generais que participaram do golpe de 64 exergam protagonismo feminino como ponto central para o sucesso do movimento


Historiadores que estudaram o período são mais céticos: não veem a movimentação das mulheres como sintoma do engajamento universal da população brasileira no combate a Jango. Na verdade, essas mulheres, teriam funcionado como massa de manobra dos conspiradores — todos homens — para criar uma sensação de “espontaneidade” e “clamor popular” apta a dar “legitimidade” ao novo governo. Como aponta a pesquisadora Solange Simões, a marcha foi “ostensivamente uma manifestação das classes média e alta”. E mais: foi muito restrita, pois em uma cidade de 6 milhões de habitantes, como São Paulo, apenas 500 mil pessoas participaram.
Até o embaixador norte-americano no Brasil, Lincoln Gordon, notório por seu apoio ao golpismo, percebeu a falta de apoio popular no movimento, conforme relata a Washington em um telegrama de 2 de abril de 1964: “A única nota destoante foi a evidente limitada participação das classes mais baixas na marcha”. Seu espião militar no Brasil, o coronel Vernon Walter também atesta que, até a realização das passeatas, havia um receio de que o movimento para derrubar João Goulart fracasse por falta de apoio popular.
Desferido o golpe em 1º de abril, as marchas do Rio e São Paulo foram seguidas de outras menores, organizadas pelas associações femininas em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Santos.
“Se antes os maridos enalteciam o papel de mãe e esposa para manter a mulher no lar e discriminadas na esfera pública, passam agora a enaltecer aquele papel para comprometê-la na ‘política’”, arremata Solange Simões. Assim, revelando o ilusório protagonismo vislumbrado pelo espetáculo dessas marchas de massivas mobilizações, “a ‘mulher-dona-de-casa’ que respeitava, no lar, a autoridade do chefe da família, deveria, enquanto mulher-cidadã procurar a autoridade do Estado – autoridade que residia principalmente no seu braço armado”, conclui a historiadora.

(*) Principais fontes: René Armand Dreifuss (‘1964: A conquista do Estado: Ação Política, Poder e Golpe de Classe’) e Solange de Deus Simões (‘Deus, Pátria e Família: As mulheres no golpe de 1964’)

Acesse todas as matérias do Especial  'À Espera da Verdade: 45 anos do AI-5, 50 anos do golpe' clicando nos links abaixo:

21/03/2014: Golpe de 64: 'Marcha da Família com Deus pela Liberdade' completa 50 anos; saiba quem a financiou e dirigiu
14/03/2014: Golpe de 64: saiba como o Ipês desestabilizava o governo Jango
07/03/2014: Juristas de Exceção: Homem-forte dos anos de chumbo, Buzaid preparou "livro da verdade" para negar torturas
02/03/2014: Elite econômica que deu golpe no Brasil tinha braços internacionais, diz historiadora
21/02/2014: Brasil ofereceu apoio a golpe no Chile quatro anos antes de eleição de Allende
21/02/2014: Filho de chanceler confirma documento: "meu pai sabia que Allende no poder despertaria direita mais dura"
24/01/2014: Revista Fortune revela já em 64 elo entre empresários de SP e embaixada dos EUA para dar golpe
24/01/2014: Ligada a conspiradores, "Seleções" exalta participação de civis em golpe de 64
17/01/2014: Responsável por deportar Olga preparou Ato Institucional para militares antes do Golpe de 64
10/01/2014: Kennedy, Gaspari: jornalismo e história
10/01/2014: Castello Branco rompeu relação com Cuba após perder queda de braço em conselho de ministros
20/12/2013: JK sabia que elite mineira articulava golpe em 64, diz ex-ministro
20/12/2013: Conspiradores fizeram pesquisa de opinião antes de decidir pelo golpe de 64
13/12/2013: AI-5 já era debatido cinco meses antes, opondo Costa e Silva e o futuro presidente Médici
13/12/2013: Juristas de exceção: Luiz Antonio da Gama e Silva, o idealizador do AI-5
10/12/2013: Relatório que declarou assassinato de JK aponta extravio de provas
26/11/2013: Esclarecer cumplicidade entre empresários e ditadura é dever com os próprios militares, diz jornalista argentino
26/11/2013: Não sabia quem era Herzog quando ele morreu, afirma ex-governador Paulo Egydio
22/09/2013: Pesquisadores divergem sobre política de gestão de arquivos públicos
21/09/2013: Rosa Cardoso: repressão a trabalhadores e sindicalistas foi "alma da ditadura"
26/05/2013: Ditadura militar proibiu Mujica de entrar no Brasil em 1970
25/06/2013: Delfim Netto diz desconhecer financiamento de empresários a órgãos de repressão

07/03/2014

A medicina do passado

1 - Máscaras utilizadas por médicos durante a Peste Negra. Os bicos guardavam substâncias aromatizadas. medicina-passado-1

2- Crianças em um Pulmão de Aço antes do advento da vacina contra a poliomielite. Muitas crianças viveram por meses nessas máquinas, mas nem todas sobreviveram. 1937 medicina-passado-2
3- Danos causados por um espartilho a uma caixa torácica. Século 19 medicina-passado-3
4- Remédio feminino do Dr. Kilmer. Era descrito como “O grande purificador do sangue e regulador do sistema”. medicina-passado-4
5- Bronzeando bebês no Asilo de Órfãos de Chicago para compensar o raquitismo. 1925 medicina-passado-5
6- Mulher com perna artificial com vergonha de mostrar o rosto. 1890-1900 medicina-passado-6
7- Mão protética de madeira. 1800 medicina-passado-7
8- Alguns itens utilizados para disfarçar lesões faciais – a mais antiga cirurgia plástica (literalmente?) medicina-passado-8
9- Garrafa de transfusão de sangue. Inglaterra, 1978 medicina-passado-9
10- Aparelho para coluna vertebral do Dr. Clark. 1878 medicina-passado-10
11- Exame neurológico com um dispositivo elétrico. 1884 medicina-passado-11
12- Prótese de perna medicina-passado-12
13- Kit dos cirurgiões da Guerra Civil dos Estados Unidos medicina-passado-13
14- Sala de fisioterapia de Walter Reed. Anos 20 medicina-passado-14
15- Garoto numa espécie de cadeira (cama) de rodas antiga. 1915 medicina-passado-15
16- Ferramenta obstétrica para ensinar estudantes de medicina e parteiros sobre o parto. 1700-1800 medicina-passado-16
17- Tratamento para escoliose de Lewis Sayre medicina-passado-17
18- Antigo desfibrilador medicina-passado-18
19- Cadeira de parto usada até os anos de 1800 medicina-passado-19
20- Facas de cirurgia. China, 1801-1920 medicina-passado-20
21- Modelo anatômico. Os médicos não podiam tocar os corpos das mulheres, então utilizavam este modelo para descrever e apontar locais das dores. medicina-passado-21
22- Técnica de enfermagem de radiologia. Segunda Guerra Mundial, 1918 medicina-passado-22
23- Um dos primeiros procedimentos cirúrgicos utilizando éter como anestesia. 1855-1860 medicina-passado-23
24- Palestra num auditório médico. Chicago, 1900 medicina-passado-24
25- Tratamento para insanidade típico do século 19 e início do 20. Os pacientes eram envolvidos com lençóis molhados e dispostos em fileiras medicina-passado-25
26 - Leonid Rogozov, o único cirurgião em uma expedição na Antárctica, realizando uma cirurgia em si mesmo depois de sofrer de apendicite. 30 de abril de 1961 medicina-passado-26

27 - Edward Mordrak – o homem com uma face demoníaca (como o próprio Edward dizia) atrás da cabeça que, bizarramente, não podia comer ou falar, mas podia sorrir e chorar. Edward se matou aos 23 anos, pois nenhum cirurgião era capaz de remover o rosto extra. medicina-passado-27

Vi e copiei do TudoInteressante

21/02/2014

Como é, mãe?

Às vezes, como pais, somos muito exigentes conosco mesmos!
Precisamos ser confrontados com a realidade para entendermos que nossos filhos podem nos enxergar muito diferente daquilo que somos.
Neste vídeo, as mães são perguntadas como são como mães, para depois elas mesmas ouvirem dos filhos as respostas deles...

Ah! Isso também vale para os pais!


Confere aí!



Eu vi primeiro aqui.
Vídeo originalmente produzido pela Elevation Church. Confira vídeo original aqui.

Espiritualidade saudável na família (Congresso na PIB de Palmas)


PIB em Araguaína empossa novo pastor neste sábado (22)

29/01/2014

E no Brasil, censura em rede social

Facebook tira do ar página de divulgação de protestos contra a Copa

O Facebook tirou do ar na terça-feira, 28, uma página criada por movimentos sociais para divulgar os protestos contra a Copa do Mundo. O perfil "Operation World Cup" tinha mais de 16 mil curtidas e foi um dos principais canais de divulgação dos atos do último sábado, 25.

Integrantes dos movimentos classificam a atitude como censura. “A página foi responsável por criar o evento nacional em outros Estados (fora de São Paulo). Ontem, percebemos que ela foi deletada sem justificativa do Facebook. Não questionamos porque sabemos que não adianta, é censura mesmo. Outras páginas que são contra ações do governo já passaram por isso”, disse um integrante do movimento Contra Copa 2014. Ele não quis se identificar.

Nesta quarta-feira, 29, uma nova página do tipo foi criada, com o nome de "Operation World Cup Fase 2". Até as 13h, o perfil já contava com mais de 1,1 mil curtidas.

Procurada às 11h30, a Assessoria de Imprensa do Facebook não se manifestou até as 13h.

Fonte: Folha Política



28/01/2014

Aprenda a escrever um artigo científico

Plataforma da USP ensina
a escrever artigo científico



Para melhorar o nível de qualidade na elaboração de artigos científicos por pesquisadores brasileiros, a  Universidade de São Paulo – líder em produção científica no país -, lançou o curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto. Formatado para a web e oferecido gratuitamente, o curso tem como objetivo auxiliar pesquisadores e estudantes de pós-graduação na elaboração de artigos de maior relevância acadêmica.
Videoaulas gratuitas da FGV e Unifesp ensinam a fazer de TCC a tese

A redação de trabalhos científicos, elaborados para serem publicados em revistas de alto impacto (como a Science, Nature e a Clinics) é um dos gargalos para o crescimento da produção científica das universidades, incluindo a própria USP, afirmou o pró-reitor de pesquisa da instituição Marco Antonio Zago, em reunião recente com dirigentes da universidade. ”A técnica não é dominada amplamente, em especial pelos pesquisadores principiantes e alunos de pós-graduação”, disse  Zago.

crédito Brian Jackson/Fotolia.com
É por isso que o curso on-line de escrita científica foi pensado de forma didática e intuitiva. Desenvolvido pelo professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos, o curso é dividido em oito módulos e conta com videoaulas que explicam, passo a passo, cada uma das partes que compõem o paper (títulos, introdução, resultados, conclusões). Há um tópico especial sobre a elaboração de textos científicos em inglês.

Além das videoaulas – que podem ser consultadas a qualquer momento -, os interessados ainda contam com apostilas explicativas e materiais didáticos extras, que trazem indicações de obras de referência recomendadas por Zucolotto. Todos os materiais podem ser baixados livremente. O curso, no entanto, não disponibiliza a emissão de certificados.

Inovação -
O baixo índice de repercussão internacional de parte da pesquisa produzida nacionalmente é um dos principais problemas que impactam diretamente na inovação do Brasil. No ranking do Índice Global de Inovação 2013 produzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, por exemplo, o país ficou em 64ª lugar entre 142 países.
A análise de problemas na qualidade dos artigos científicos foi um dos destaque nas reuniões do último encontro realizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Recife, no final de julho. Na ocasião, representantes de agências de fomento apontaram a necessidade de estimular a qualidade dos trabalhos publicados por cientistas brasileiros, especialmente quando os artigos são feitos em inglês.

Offline - E para quem preferir fazer um curso presencial, a Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp) promove, dia 17 de agosto, das 8h30 às 17h30, o curso avançado Como elaborar artigos científicos para eventos e revistas. O curso será ministrado por Gilson Volpato, professor do Instituto de Biociências da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu. (Inscrições encerradas)


Material adicional gratuito para download

24/01/2014

Beleza mutante

Bom os textos abaixo (entre parênteses) não são meus, mas concordo com eles...

"A cantora húngara Boggie, talvez motivada pelo cansaço da busca excessiva da beleza, lançou este vídeo-clipe que, ao mesmo tempo que entretém, também traz uma mensagem social poderosa."

"O clip foi dirigido por Nándor Lorincz e Bálint Nagy."

Dá pra fazer um debate bacana sobre o aspecto mutante, fugidio, camaleônico do modelo de beleza que tenta ser é imposto não só às mulheres, mas a todos...


Eu vi essa postagem aqui e aqui.

Engenhosidade em Xangai

Solução engenhosa


Quando muitas vias convergem para - ou partem de - um único ponto da cidade, o trânsito costuma ficar caótico. E a melhor solução que a engenharia apresentou para o problema até hoje foi a rotatória, um recurso que permite os cruzamentos, mas não elimina a bagunça. Pior, dificulta a vida do pedestre, o último a ser notado por motoristas mais preocupados em sair ilesos da roleta.
Mas não no bairro de Pudong, em Xangai, na China. Ali, os pedestres ganharam uma rotatória só para eles: a passarela circular Lujiazui, construída do lado leste do rio Huangpu, na zona económica e financeira da cidade, cercada por arranha-céus onde não havia nada além de terra há 15 anos.
Suspensa quase 20 metros acima da rua, a ponte permite que os pedestres passem de um lado a outro da rotatória em segurança, desde que estejam dispostos a percorrer o mesmo trajeto circular dos automóveis. De brinde, eles ainda têm a chance de assistir de camarote às confusões em que os motoristas se metem logo abaixo.
A passarela dá acesso ao edifício Oriental Pearl Tower, conectando os prédios de escritórios do centro financeiro das redondezas a áreas de lazer e compras, como shoppings e cafés.
Com 5,5 metros de largura, a ponte permite que 15 pessoas caminhem lado a lado, facilita o acesso aos transportes públicos e ainda é toda iluminada à noite, o que dá um bonito efeito à região. Além disso, vãos longos entre colunas também proporcionam agradáveis experiências em relação ao nível da rua, de onde se pode ver a cidade um pouco mais do alto, tornando a rotatória ideal também para passeios turísticos. Xangai style.


 

 

 

 

 

Fonte: recebi por email