Pesquisa do Ministério da Saúde revela que Palmas diminui o percentual de fumantes. A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), feita em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), constatou queda de 0.7%, nos últimos quatro anos. Foram entrevistas na Capital, 2012 pessoas. Em 2006, Palmas tinha 13,8% da população fumante e em 2009, 13,1%.
De acordo com o secretário da Saúde, Samuel Bonilha, a redução, pode parecer pequena, mas é significativa, pois quando se trata de vício, são grandes as dificuldades para o seu abandono. “Abandonar vício não é fácil, por isso, lançamos mão de todos os recursos disponíveis, que vão desde a educação, ao tratamento psico-medicamentoso” - informa.
Tratamento e apoio - Como apoio àqueles que desejam deixar o cigarro, a Secretaria da Saúde de Palmas (Semus), conta com o Ambulatório de Abordagem e Tratamento do Fumante de Palmas, que funciona na Policlínica 108 – Sul e mais quatro unidades anexas que atendem no Tribunal de Contas do Estado, no Batalhão da Polícia Militar e na sede da Secretaria do Estado da Saúde. A metodologia consiste na abordagem cognitivo-comportamental e na utilização de medicação, quando necessária.
Segundo Andreza Domingos da Silva, responsável pela Área Técnica de Vigilância do Tabagismo, da Semus, a fumaça dos derivados do tabaco apresenta mais de 4.700 substancias tóxicas ao organismo, dentre as principais estão o alcatrão, o monóxido de carbono e a nicotina responsável pela dependência que se estabelece nos fumantes.
“O tabaco tem relação causal com 90% de câncer de pulmão, 80% das doenças pulmonares obstrutivas crônicas (enfisema), 45% em doenças cardiovasculares, 30% de infarto e 30% de todos os tipos de câncer”, explica Andreza.